A psicoterapia não muda o passado, mas muda como o enxergamos. Ela permite que o paciente compreenda suas experiências sob novas lentes e recupere o poder sobre sua própria história.
Vejo a terapia como um processo de descoberta. A cada sessão, o paciente encontra um novo modo de se enxergar — mais compassivo e real.
Certa vez, uma paciente me disse: “Não sei quem sou sem minha ansiedade”. Aos poucos, ela percebeu que podia existir além do medo. Acompanhar essa transformação foi um lembrete de que a terapia não cria uma nova pessoa — apenas devolve a essência que estava escondida.